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Depoimento do Bolsista

Nome:Mitsue Hori

Nome do curso: Pesquisador de Curta duração, na área de Reciclagem de resíduos Eletronicos
Periode Treinamento: 6 de dezembro de 2009 a 18 de fevereiro 2011

Hajimemashite, Hori Mitsue to moushimasu. Douzo Yoroshiku Onegai Shimasu.

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Vou compartilhar aqui um pouco da minha experiência no JICA kenshu 2009/2010, na modalidade - Treinamento de Curta Duração - Pesquisa Geral.

Essa modalidade de kenshu (treinamento) é uma grande oportunidade para aqueles que desejam pesquisar, conhecer novas tecnologias, participar e se apresentar em congressos, dentro de sua própria área de especialização. É flexível quanto ao planejamento do conteúdo do seu kenshu, bem como a instituição ou professor orientador que irá te receber.

Posso dizer que o meu processo de obtenção da bolsa começou antes mesmo do preenchimento dos formulários da JICA. Interessada em complementar meu tema de dissertação de mestrado no Japão, busquei por uma instituição ou um professor orientador especializado na pesquisa em questão e basicamente, meu contato foi feito via e-mail. (Para aqueles que se perguntam se escrevi em nihongo ou eigo... humm, foi em eigo. Sim, você pode fazer o kenshu em inglês, desde que a instituição ou professor-orientador concorde em recebê-lo assim). Depois de algumas trocas de e-mails explicando a minha pesquisa e os meus objetivos, meu professor orientador entrou em contato com a JICA do Japão para se interar desse programa de bolsas, uma vez que o instituto escolhido nunca havia recebido bolsistas da JICA.

Finalmente, com a carta de aceitação de pesquisa de curta duração da entidade/professor em mãos, preenchi os formulários, fiz a provinha de nihongo (para quem precisam de um incentivo - eu sei apenas hiragana), entrevistas (nihongo e inglês). Pronto! Foi apenas esperar a avaliação e a resposta. Que por fim chegaria... Selecionada!

Os primeiros passos no Japão.

O Japão e a JICA lhe dão as boas-vindas numa primeira semana em Yokohama voltada à orientações sobre norma de procedimento nos alojamentos JICA, assistência médica, a bolsa auxílio, datas de entrega de relatórios etc; aulas de cultura e história japonesa e língua. Onde também se conhece o seu tantocha (supervisor de kenshu) que é seu elo de contato com a JICA, no acompanhamento de sua pesquisa.

No decorrer da pesquisa.

Na primeira semana eu e meu orientador planejamos o cronograma de atividades, definimos as visitas às empresas e às instituições e tudo foi enviado ao tantocha. Normalmente, nessa modalidade de bolsa, o kenshuin tem direito a fazer uma viagem de pesquisa de 4 dias, cujas despesas são financiadas pela JICA. No meu caso, eu já havia comentado com meu orientador, antes mesmo de sair do Brasil, que gostaria de visitar determinada empresa em Hyogo e ele sugeriu ainda visitas às outras empresas correlacionadas a minha pesquisa em Tsuruga, Teshima, Naoshima e Kyoto.

Em relação à interação com os outros pesquisadores, tem-se a idéia que os japoneses são reservados e tímidos, mas a verdade é que eles sabem como receber as pessoas, são cuidadosos e se preocupam com o seu bem-estar. Como fui no inverno, eles sempre me perguntavam se eu estava com frio, ou me aconselhavam a tomar cuidado para não pegar a famosa "influenza". Com o convívio tivemos muitas conversas sobre as curiosidades culturais do Brasil e do Japão, diálogos que se misturavam com os assuntos específicos da pesquisa.

A comunicação era hora em inglês, hora em nihongo. Como muitos japoneses ainda têm dificuldade com o inglês ou são tímidos na conversação em outra língua, esforcei-me em relembrar, aprender e praticar o nihongo, aproveitando de todas as oportunidades para conversar com as pessoas. Isso foi um excelente exercício para me integrar melhor à cultura e ambiente social do país.

O dia-a-dia no Japão.

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Os alojamentos da JICA proporcionam todas as facilidades para que você não se preocupe com necessidades básicas do dia-a-dia, tais como: lavar roupa - há lavanderia disponível com lavadoura e secadora (AH! E cuidado com essa última, sim, ela encolhe alguns tipos de roupas!), refeitório e quartos individuais. Assim, você tem tempo para aproveitar ao máximo sua estada no Japão – fazer amizade com outros kenshuins de diferentes países que estão no mesmo alojamento, participar das atividades culturais programadas pelo alojamento, visitar pontos turísticos etc. Nos finais de semana eu sempre passeava, visitava templos, cidades, pegava densha (trem), metro, comia coisas variadas e diferentes, sempre buscando conhecer mais e mais sobre o país das minha origens.

Espero que este breve relato sobre a minha experiência de 2 meses e meio no Japão como kenshuin tenha sido informativo e incentive novos pesquisadores a participar do Treinamento de Curta Duração - Pesquisa Geral. Essa modalidade em especial, é uma excelente forma de efetuar uma pesquisa na sua área de conhecimento no Japão e gerar frutos para ambos os países.

Sou muito grata a JICA por essa oportunidade que me permitiu desenvolver e enriquecer minha pesquisa e, consequente, me deu ferramentas para uma humilde contribuição ao desenvolvimento tecnológico do Brasil, além de proporcionar uma inesquecível experiência pessoal.

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