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Depoimento do Bolsista

Nome: Wilson Hiroki kamiji

Nome do Curso: Pesquisador de curta duração, na Área de Medicina com especialidade em Ofalmologia
Período de Treinamento: 10 de maio de 2009 a 13 de agosto de 2009

photoMeu trabalho foi basicamente com cultura de células tronco. Passava o tempo todo no laboratório junto com meu professor. Não atendia pacientes. Por isso, meu horário não era tão rígido.

Fiz a bolsa de pesquisa de curta duração. Permaneci no Japão de maio a agosto de 2009. Como meu local de estudo seria a Faculdade de Medicina da Universidade de Tokyo, permaneci todo o período no alojamento da JICA em Yokohama.


Clima

Quando cheguei ao Japão, o clima estava bem agradável, pois se tratava da primavera. Quando foi chegando por volta de junho, começou a chover bastante (tsuyu) e o verão do Japão é bem intenso. O clima é bem úmido então a sensação térmica sempre é maior do que a temperatura real.

Alojamento

photoEntrada conhecida como Akamon (portão vermelho) no campus da Universidade de Tokyo

O YIC (Yokohama International Center) que é o nome do alojamento em Yokohama é novo e muito bem estruturado. Todos os bolsistas ficam em quartos individuais confortáveis. Existe um refeitório no terceiro andar onde também existem salas de computadores com acesso a internet, uma enfermaria, uma sala de karaokê e um lounge para recreação. Cada andar possui boas máquinas de lavar e secar. No quarto também existe saída de internet para uso em notebooks.

A localização é fantástica. Perto existem vários shoppings e lojas. Do lado existe um supermercado bom. As estações de trem não são tão perto, mas acessíveis com uma rápida caminhada.


Faculdade

photo

Todos os dias para chegar até o campus da universidade eu tinha que pegar 3 trens/metro. O tempo gasto era de uma hora e meia para ir e mais uma hora e meia para voltar. Em média, todos que estudavam em Tokyo gastavam o mesmo tempo. Como era hora de rush, os trens eram invariavelmente lotados.

Na universidade, o grande desafio foi entender o japonês técnico. Como sou oftalmologista, tive que aprender várias palavras novas como retina, catarata, pois eles possuem uma palavra em japonês para cada coisa e raramente usam esses termos em inglês, para começar a entender o que estava sendo dito.


Conclusão

photoWilson Hiroki Kamiji, Médico oftalmologista
wilkamiji@hotmail.com

Pessoalmente, sempre considerei morar fora do país uma experiência inigualável. Acho que a bagagem cultural é extraordinária. Ainda, o fato de ter escolhido curta duração (3meses) para mim foi o ideal porque tenho consultório e não poderia me ausentar por períodos muito longos.
É sempre bom verificar inovações tecnológicas, principalmente se tratando do Japão um pioneiro nesse quesito.

Ressalto algumas questões. Durante as entrevistas de seleção eu escutava muito se dizer que se tratava de uma bolsa não apenas para desenvolver a parte técnica, mas também de enriquecimento cultural e que o objetivo depois seria usar esse conhecimento em prol da sociedade local. Tive poucas oportunidades de sair de Tokyo e poderia ter aprendido mais sobre a cultura. Sobre o aprendizado técnico acredito ser de enriquecimento mais pessoal que coletivo. Por isso acho que se poderia mudar um pouco essa visão. Tokyo é super populosa. Então, aqueles que almejam uma bolsa nesta cidade, estejam preparados para ambientes invariavelmente muito cheios de gente.

No mais, coloco-me a disposição para quaisquer outras duvidas.

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