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Construção da história da América Latina e do Japão CASE1

A quarta geração protege a fazenda desenvolvida pela primeira geração e sucede para a próxima geração - México

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México é o primeiro país parceiro a assinar um tratado de igualdade após a abertura do Japão.

Desde então, as relações amigáveis continuam. A imigração em massa do Japão para a América Latina também começou no México.

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Fazenda Tajuko, localizada em Acacoyagua, México. Neste local também foi realizado a discussão sobre o estabelecimento da Sociedad Colonizadora Japón-México.


A dura realidade enfrentada pela colônia

Photo"Pensando na próxima geração, promover uma gestão que se importa com o meio ambiente"
Um riacho passando pela fazenda Tajuko. No futuro, será plantado árvores de forma sistemática e cultivado árvores frutíferas, como mangas.

Acacoyagua, uma vila próxima ao extremo sul do México. Neste local está localizado a "Fazenda Tajuko" que os japoneses fundaram há cerca de 120 anos atrás. Atualmente, Sr. Javier Juárez Yamamoto, a quarta geração, assumiu e continua sua administração. A principal atividade é pecuária de gado, mas há cerca de três anos atrás, iniciou a ampla plantação de árvores de confeitaria e árvores frutíferas, e se voltou para uma administração que considera a preservação do meio ambiente.

Afinal, a primeira imigração em massa do Japão para a América Latina foi o México. Foi realizado pela sociedade da colônia, fundada por Enomoto Takeaki, que ocupou cargos importantes como Ministro das Relações Exteriores no governo Meiji e era dedicado em expandir a colônia no exterior. Em março de 1897, 36 jovens das províncias de Iwate, Miyagi, Aichi, etc., embarcaram em um navio do Porto de Yokohama e seguiram para Escuintla, uma cidade próxima a Acacoyagua, como a "colônia Enomoto". O objetivo era cultivar café nas terras adquiridas do governo mexicano pela sociedade da colônia.

No entanto, levou cerca de 2 meses para o grupo chegar, e maio é uma estação das chuvas. A terra preparada era uma selva e, por mais que a vegetação fosse cortada e explorada, imediatamente era coberta pela vegetação. Na agricultura local era comum abrir o campo na estação seca de dezembro a março do ano seguinte para realizar queima controlada e semear, pouco antes de entrar na estação das chuvas. São 7 meses até a estação seca, e já havia passado a época de plantio das mudas de café, e era uma situação difícil de obter mudas. Foi uma tragédia causada pela falta de investigação prévia.

Além disso, existiam muitos mosquitos que transmitiam a malária, sendo assim continuaram a aparecer doentes devido ao cansaço do trabalho de exploração e ao ambiente anti-higiênico. Diante essa situação, cerca de 2 meses após a imigração, 10 membros do grupo fugiram, o fornecimento de fundos do Japão foi cortado e logo o plano de desenvolvimento da colônia falhou.

PhotoGado pastando. Cerca de 120 anos atrás, as primeiras gerações abriram o campo e o transformaram em uma fazenda.

PhotoUm contrato sobre as terras agrícolas. No documento, consta também o nome do diretor da época em que foi estabelecido.


Representante da Fazenda Tajuko - Sr. Javier Juárez Yamamoto

Photo"Quero aprofundar meu relacionamento com o Japão"
Sr. Javier Juárez Yamamoto

"Também faço parte da Associação Edomura de Acacoyagua, que é uma Comunidade Nikkei. Também faço guia quando vêm clientes do Japão. Japão e México são parceiros. Vamos ajudar a aprofundar essa relação amigável."


Sociedade formada pelos sobreviventes

Photo"Contribuir ao planeta através da gestão da fazenda"
Asajiro Yamamoto foi encarregado da administração da fazenda Tajuko. Nasceu na província de Aichi e participou da colônia Enomoto.

Porém, alguns permaneceram no local e trabalharam no desenvolvimento de forma independente. Eles começaram a administrar os comércios na cidade, estabeleceram a fazenda Tajuko e formaram a "Sociedad Colonizadora Japón-México" em 1901. Eram 6 diretores, dentre eles, Asajiro Yamamoto foi encarregado da administração da fazenda Tajuko.

Depois disso, a Sociedad Colonizadora Japón-México transformou sua organização para "Sociedad Cooperativa Nichiboku Kyodo Gaisha", e expandiu seus negócios. A empresa se separou em 1920, mas a fazenda Tajuko continuou, e atualmente assumida pelo Sr. Javier, a quarta geração contando a partir do Asajiro.

Sr. Javier disse: "Parece que os ancestrais realmente tiveram muita dificuldade. Eles falharam no cultivo de café e tiveram que plantar cana-de-açúcar para fabricar e vender rum. Há cerca de 3 anos atrás, quando estava cavando a fazenda para plantar árvores, encontraram essas garrafas de rum".

A Sociedad Cooperativa Nichiboku Kyodo Gaisha não apenas expandiu seus negócios, mas também montou uma escola japonesa e trabalhou na edição do dicionário de espanhol. Além disso, estabeleceu eletricidade e água na cidade, e às vezes construía pontes. Dizia que na farmácia que administrava, entregava gratuitamente medicamentos para até 3 pessoas carentes, todos os dias.

"Essa história é um orgulho para mim. Herdei a sinceridade, diligência e respeito pelos outros do povo japonês e passarei à próxima geração como um descendente japonês e mexicano. O que posso fazer agora é promover uma gestão agrícola amigável ao meio ambiente", afirma, visando o futuro da fazenda.


PhotoUma farmácia administrada pela Sociedad Cooperativa Nichiboku Kyodo Gaisha. Além disso, administrava comércios.

PhotoFazenda Tajuko em 1911. Havia também uma cervejaria que fabricava e vendia rum.


PhotoMonumento da colônia Enomoto construído em Acacoyagua em 1968. Ainda está no Principado.

PhotoAcacoyagua atual. Muitos descendentes japoneses com sobrenomes japoneses residem aqui.

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