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Community Policing 2

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Sou policial militar há treze anos na Polícia Militar de Alagoas, Brasil. No meu estado trabalho com Polícia Comunitária, no qual utilizamos o método inspirado no modelo japonês – Sistema Koban.

Sempre tive a imagem do Japão como um país extremamente organizado e que preserva a sua cultura milenar. Em outubro, quando tive a oportunidade de visitar o Japão para fazer o curso de Policiamento Comunitário pela JICA, confirmei tudo o que eu imaginava. O povo japonês é extremamente educado e preocupado com o coletivo, exemplos simples como reservar o lado direito na escada rolante para os que tem pressa e não ver nenhuma sujeira nas ruas, demonstram como eles conseguem conviver tão bem coletivamente. E essa interação comunitária tem ligação direta com o que nós brasileiros buscamos entender e estudar para implementar em nossa Polícia Comunitária


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O curso de Policiamento Comunitário organizado pela JICA juntamente com a Agência Nacional de Polícia teve a duração de quinze dias. A princípio pode parecer pouco tempo, no entanto durante esses quinze dias ocorreu uma explosão de conhecimentos e descobertas. Primeiramente, com a delegação formada por onze policiais de estados brasileiros diferentes, possibilitou conhecer outras práticas de policiamento comunitário executadas no Brasil, além de proporcionar a interação entre as polícias dos diferentes estados brasileiros. Conhecemos a sistemática da polícia japonesa em três províncias: Chiba, Kanagawa e Niigata. Foi possível perceber que o Japão consegue padronizar em todo o país o funcionamento da polícia, mas sempre respeitando as peculiaridades de cada província. Conhecemos os Koban e Chuzaicho dessas províncias e vimos na prática como funciona o serviço do policial e o mais interessante foi perguntar a esse policial sobre seu trabalho. Ter essa perspectiva do homem que executa o trabalho na ponta da linha foi essencial. Na província de Niigata teve um momento especial, quando a delegação brasileira participou e interagiu em uma reunião comunitária com os idosos. No qual, presenciamos os policiais japoneses ministrando dinâmicas, se apresentando com marionete e cantando músicas, tudo no intuito de promover a prevenção de crimes e acidentes. Essas experiências com certeza jamais serão esquecidas e já estão servindo para inspirar as práticas de policiamento comunitário no Brasil.

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Outro fato marcante foi a oportunidade de conviver com pessoas de diversas nacionalidades no Centro de treinamento JICA-Tokyo. É impressionante ter a oportunidade de conhecer e falar com pessoas do mundo inteiro que estão naquele lugar com um objetivo em comum: aprender, repassar e produzir conhecimento.

Visitar o Japão foi uma experiência indescritível. Trago dessa terra que fica tão longe da minha não só conhecimentos profissionais, mas também conhecimentos de vida.

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