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Implementation of Agricultural Extension Tecniques/Cutivation Tecniques

Sucinta Explicação do Tema.

Em agosto de 2010, tive a satisfação de participar com mais três extensionistas da EMATER/RN – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte de uma viagem técnica ao Japão, com objetivo de conhecer novas formas de tecnologia agrícola aplicada às pequenas unidades rurais no Japão.

Compreendi que essa viagem técnica, era uma forma comparativa de ver, sentir, e aprender como o método japonês de produção agrícola, de pesquisa, de extensão rural e de comercialização experimentam o sucesso. Assim, me preocupava remeter a minha memória a cadeia produtiva da nossa agricultura familiar, numa tentativa não somente de conhecer minha experiência passada, mas tentando fluir para uma forma em que as coisas acontecessem e falasse por si mesmo. Somente desta forma podia encontrar resposta a minha expectativa e ansiedade da constatação entre uma agricultura de primeiro mundo e o nosso tecido social rural.

Participação Efetiva das Atividades

De repente após 32 horas de vôo, me deparo com a prática da aprendizagem no campo cuja metodologia utilizada não era diferente da nossa, as quais enumero em visitas, contatos, palestras nos três níveis, produtor, universidade e pesquisa, compreendido a extensão inserida no contexto das visitas as universidades. Com tanta semelhança, mesmo assim as primeiras diferenças já eram visíveis, notada e sentida, pois não estava na condição cientifica, mas na cultura do povo japonês, e isso explicava quase tudo.

O fato é que essa descoberta me trouxe alento e otimismo, me provocou a filosofia do saber. Ou seja separar o joio do trigo através da reflexão. Era o caminho mais sensato encontrar a verdade das coisas por meio dos meus conhecimentos em junção com o que aprendia no cotidiano das atividades. Inquirir a mim mesmo me levou a perguntas: Como o Japão chegou a esse estágio de desenvolvimento a curto prazo após uma guerra? Como alcançou tanta produtividade em áreas pequenas? Quais as adoções de políticas agrícolas? Como distribuir com eficiência tanta riqueza? Eram tantas as perguntas que fiz aquela tempestade de idéias. Foi através delas que cheguei a formalidade da minha visão e senti naquele momento que o Japão através de cada produtor visitado, uma palestras recebida, um campo de pesquisa visitado se tonava numa autêntica alteridade, foi o ápice da minha felicidade e aprendizagem. Estava me apropriando não dos hábitos japoneses mas da sua ciência.

Cabe aqui na seqüência do parágrafo o pensamento de Erich Fromm: "O homem é o único animal que pode sentir-se aborrecido, que pode sentir-se expulso do paraíso. O homem é o único animal que considera sua existência um problema que tem que ser resolvido e do qual não pode escapar, até se tornar-se senhor de se mesmo".

Assim na condição de gente pude sentir em sua essência toda a sabedoria de um outro mundo, com a consciência de perceber, avaliar, julgar e organizar todo acervo que no dia a dia aprendia, e assim o Japão se tornava no outro que me constitui, através de cada contato na assídua presença constante e eficiente da Senhora Haga nossa interprete. Com ela começou a nossa constatação de mudança de comportamento e com ela deixamos nossa saudade.

Sonhos de Retorno.

A citação de Erich Fromm, tanto é útil na explicação do presente, quanto na formalização do futuro que tenho de realizar em meu retorno ao Brasil e essencialmente, aos agricultores familiares em cujo projeto trabalho numa ação conjunta Brasil e Japão, nos municípios de Lucrecia e Marcelino Vieira estado do Rio Grande do Norte. Projeto "INCLUSÃO SOCIAL POR MEIO DE INCENTIVO À PRODUÇÃO DE OLEAGINOSAS PARA A GERAÇÃO DE BIODIESEL NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE".

Na apropriação do conhecimento fui captando tudo que sentia como novo e dando literal prioridade ao associativismo em suas varias formas institucionais ou mesmo em suas formas informais como a cultura da cooperação, a solidariedade, os meios convencionais de agregar valores associativistas e suas maneiras de gestão administrativa no âmbito associativo. Deixei o conhecimento agronômico na responsabilidade dos colegas.

Nisto cheguei a uma conclusão, minha opção pelos caminhos acadêmicos e profissionais pelo cooperativismo não foi por acaso, muito embora reconheço a eventualidade, mas permaneço na pratica cooperativista por pura convicção e nesta viajem aprendi que preciso aprender que o cooperativismo que praticamos esta longe de ser a forma de instituição mais próxima da realizar as transformações que a nossa agricultura familiar necessita.

Sentir que a mudança precisa começar em mim, já foi uma conquista, embora saiba que sempre fui em minha vida um processo de mudança. E hoje saber que necessito de implantar novos métodos que conduzam a melhoria do homem depende da conquista desse homem, e tem que ser permanente, exercida em defesa dele e construída com ele, contra aqueles que pretendem exercer por outros caminhos a laboriosa pratica do exercício dos princípios cooperativistas.

Sentir nessa viagem a preocupação com a comunidade das lideranças cooperativistas com o item "racionalização da estrutura de produção" é uma autentica pratica do sétimo principio do cooperativismo. É de fato promover a agricultura comunitária. É administrar com racionalidade os fatores de produção. Nisto consiste as respostas que tanto desejava que aprendi ao conhecer as estratégias das cooperativas , os meios de produção e o empreendedorismo no Japão. As visitas a JÁ de Tsuruoka, ao Produtor de "Soja Verde", as Lojas de "Vendas diretas", Associação de Peq. Agricultores Fruticultura, a Pequena "Unidade de Biodiesel" e a Estação Experimental de " Áreas de Dunas" Província de Yamagata. Foram escolas de como trabalhar a gestão associativista, o sistema de produção, a estratégia de vendas, e a pesquisa.

Nossas Ameaças e Oportunidade

Implantar o que aprendi no Japão é um desafio, com suas ameaças e oportunidades. As ameaças não vem do Japão, é de natureza endógena, porém a longo prazo tem amplas perspectivas de serem vencidas e aplicadas com sucesso. Trabalhar com componentes estruturais é uma outra iniciativa para agregar valores aos empreemdimentos cooperativistas.

E conceber que grandes transformações começa mesmo com o primeiro passo e em cada passo vai se formando e sendo acrescentado ao anterior e assim realizando nosso plano cooperativista.

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