Firma-se, assim, o entendimento contextual de que o uso adequado da biomassa não altera a composição média da atmosfera ao longo do tempo – por ser uma tecnologia limpa e renovável, que proporcionada pelo ciclo do carbono, ou seja, a decomposição ou a queima de matéria orgânica ou seus derivados ao provocarem a liberação de CO2 na atmosfera, as plantas, através da fotossíntese, transformam o CO2 e água em hidratos de carbono, liberando oxigênio.
A agricultura energética é alternativa viável, do ponto de vista econômico, social e ambiental para a geração de energia renovável, como a exemplo da produção de álcool, a partir de cana-de-açúcar, em que o Brasil tem se firmado como a cadeia produtiva mais competitiva internacionalmente,que entre outros benefícios, tem substituído parte substancial de gasolina utilizada no transporte, já havendo, inclusive, uma tendência global de se repetir o mesmo processo com outras biomassas, a exemplo de floresta (plantada e nativa), resíduos agroflorestais e dejetos de criações.
Pode-se asseverar que o diversificado acervo de conhecimento científico transmitido no curso representa base inovadora de sistemas tecnológicos passíveis de sua incorporação aos processos produtivos agropecuários e agroindustriais da Região, a exemplo de Tecnologias de conversão, tanto de energia, quanto de biomassa em materiais, onde se destacam, por sua potencialidade local: (1) obtenção de metano e etanol por fermentação, (2) biocombustível de óleo de palma (3) produção de composto e (4) produção de ração.
Quanto às realizações pós-curso pode-se dizer que pouco se fez, quando se toma como referencial as metas previstas no Plano de Ação empreendido,em face os dificultadores de ordem institucional interna vigente, que se vislumbra virem a ser saneados, à partir da viabilização da estratégia dinamizadora de suas ações, que é o Workshop a ocorrer em junho/12, sob o tema:Biomassa e Agroenergia no contexto das ações da SUFRAMA.Outros esforços foram realizados, como; 1)Inserção da temática Biomassa e Agroenergia no conteúdo expositivo de 6(seis) treinamentos realizados em 2012, junto as fábricas do Polo Industrial de Manaus,sobre BD_IR – Banco de Dados do Inventário de resíduos industriais, que é decorrente do estudo procedido pela JICA[1] ;(2)Manifestação sobre as possibilidades de extensão do acordo JICA X SUFRAMA para o Distrito Agropecuário(ocorrido em BH/MH no 3º Seminário de capacitação em atração de empreendimentos: A experiência Japonesa); (3)Publicação de matéria técnica para publicação em revista do CREA-AM com o tema " Potencialidade de aproveitamento de Biomassa para produção de combustível nas áreas de abrangência da Zona Franca de Manaus e(4)carta consulta(Preliminar)sobre as possibilidades de extensão ao Polo Agropecuário o acordo JICA x Suframa, ora em vigência e com horizonte temporal até 2015.
Cartaz de divulgação da apresentação do Relatório final do curso, com destaque de 3 momentos: a universidade Ryukius, a solenidade de abertura e o momento final de discurso do representante do grupo
Quanto as expectativas futuras pode-se dizer que existem vários desafios a serem enfrentados nas frentes de trabalho, os quais podem ser concebidos em 2 (dois) eixos :. O 1º-no plano institucional interno e o 2º Relação institucional externa. No 1º, embora haja expectativas promissoras de adoção e institucionalização de suas ações no órgão, por outro, limitações de ordem técnica, organizacional e estrutural, no momento, tem limitado a execução plena do Plano de Ação empreendido. Quanto ao 2º está o desenvolvimento de novas tecnologias, tanto de produção de matéria- prima energética, como processos industriais para conversão de resíduos em materiais ou energia.São exemplos o potencial de espécies de plantas com potencial para a produção, como Cana de açúcar, Pinhão manso, Soja e espécies nativas, como Tucumã, Inajá e Mamona, sobretudo, o Dendê (Elaeis guineensis) que tem expressiva área de cultivo e potencial para expansão no Estado do Amazonas e, sobretudo, no âmbito regional, ou seja, os Polos Industrial e Agropecuário da Suframa, cuja área de abrangência circunscreve o Plano de Ação Regional de Biomassa e Agroenergia da SUFRAMA, como fora concebido no curso como área-programa para sua viabilização no Plano Regional.
Prática de Laboratório - Biodiesel
Prática de Laboratório, produção de biodiesel
Prática de laboratório - biodiesel
Visita a indústria de produção de etanol
Prática de laboratório
Note